segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A hora de voltar

Sempre chega, as vezes tarda, as vezes não, as vezes faz sentido e outras é em vão, mas sempre chega a hora de voltar quando o que começou ainda não deve terminar. A hora de voltar, na verdade, sempre é, de um jeito ou de outro, conveniente. Sempre é precisa, sempre acontece quando devia, nem antes nem depois. Uma história que começa não pode ficar sem fim, o não-fim é a maior garantia da continuação vindoura. O não-fim é a certeza de que a esperança não é indevida. O não-fim é o sossego dos românticos e a matéria dos poetas bêbados. O tempo passa mas os corações, teimosos, continuam. Os corações não mudam. E os nossos ainda estão, são, como foram, como deviam, continuam, como sabíamos, prometidos.

Somos, impossíveis, sol e lua. Somos, prometidos, o crepúsculo eterno e seus pequenos amores de fim de tarde. Curtos, mas eternos.


"this is the morning after the night before
i'm laying on my bed and i want more
and if you ask me to stay with you
if you want me here i'll stay with you
wont you let me have my way with you
won't you ask me, dear, to lay with you
and by the way, i wish you would just ask me
by the way, i wish you would, i wish you would
come and play, i wish you could, i wish you could
be with me"

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