quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eloisa

cigarros queimando fumaça fumaça sopro pra enxergar por trás o pensamento escondido na fumaça dos cigarros queimando que não me deixam ver o que eu tinha que dizer mesmo pra você não lembro talvez devesse ir com mais calma mas não há calma não há como explicar há fumaça embriagante dos cigarros que eu fumo por que não tem você por perto pra reclamar do cheiro e do gosto e da fumaça dos cigarros cigarros apagados logo acesos e fumaça que cega que emudece que impede que a verdade seja dita não esqueci não esquecerei tão rápido é isso que estava por tras da fumaça talvez não sei não sei não sei é o que mais tenho dito pensado feito não feito por que não sei muito bem o que fazer não sei nem se tinha que saber mas quero muito saber queria mesmo que você reclamasse mais da fumaça pra que ela sumisse quem sabe assim envergonhada de existir pra eu poder te dizer que eu quero você aqui e não essa fumaça nojenta.




"How shall I lose the sin, yet keep the sense,
And love th' offender, yet detest th' offence?
How the dear object from the crime remove,
Or how distinguish penitence from love?
Unequal task! a passion to resign,
For hearts so touch'd, so pierc'd, so lost as mine.
Ere such a soul regains its peaceful state,
How often must it love, how often hate!
How often hope, despair, resent, regret,
Conceal, disdain — do all things but forget."

Nenhum comentário: